MP e polícia cumprem 44 mandados na Bahia em operação contra organizações criminosas
O Ministério Público brasileiro realiza nesta quinta-feira, 15, operações simultâneas em nove estados para combater o crime organizado. Na Bahia são cumpridos 44 mandados, sendo 19 de prisão e 25 de busca e apreensão, nos municípios de Senhor do Bonfim, Jacobina, Juazeiro, Capim Grosso, Serrolândia e Lauro de Freitas.
Entre os alvos estão integrantes de organização criminosa relacionada com o Primeiro Comando da Capital (PCC) que atua com tráfico de drogas e é responsável por diversos homicídios no estado. A operação na Bahia conta com 11 promotores de Justiça, 74 policiais militares e 99 policiais rodoviários federais.
As ações simultâneas no Brasil contam com nove Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaecos) do MP. No total estão sendo cumpridos 300 mandados judiciais, entre prisões e buscas e apreensões.
Em Alagoas são cumpridos 37 mandados de busca e apreensão e 42 de prisão contra o PCC. Já no Amapá, os alvos estão localizados em Macapá, Santana e Porto Grande e estariam ligados com a organização criminosa “Família Terror do Amapá”. No Amazonas são três mandados de prisão e sete de busca e apreensão.
As operações “Jericó” e “Al Qaeda” resultaram na expedição de 35 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão. No Mato Grosso no Sul são cumpridos 15 mandados de prisão. Em Pernambuco a ação ocorre em apoio a operação de lavagem de dinheiro no Rio de Janeiro e possui um mandado de prisão e busca e apreensão em Petrolina.
E no Rio de Janeiro, ocorrem três operações. A primeira cumpre 41 mandados de busca e apreensão contra policiais militares, sendo oito denunciados por associação criminosa e crime de corrupção passiva, um denunciado por associação para o tráfico de drogas, todos sendo afastados de suas funções pela Justiça.
Já na segunda os mandados de prisão ocorrem contra sete traficantes em comunidades do Complexo Madureira. A terceira tem como objetivo prender acusados de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, com denunciados que atuavam como laranjas para ocultar o dinheiro ilícito do tráfico de integrantes da facção Comando Vermelho.