Vaquejada de Serrinha entra na ‘lista suja’ do trabalho escravo
A Vaquejada que ocorre anualmente na cidade de Serrinha, na região sisaleira da Bahia, foi incluída na “lista suja” do trabalho escravo, divulgada na quinta-feira (3), pelo Ministério da Economia. O documento relaciona empregadores que submeteram trabalhadores à situação análoga à de escravidão – veja a relação completa através do documento oficial disponível de forma online. Conforme o documento, 17 trabalhadores foram encontrados em situação de trabalho escravo, durante uma fiscalização feita na vaquejada, no ano de 2016. Apesar disso, a relação não detalha a situação em a qual os trabalhadores eram submetidos. Por meio de nota, a organização do evento disse que o caso se refere a um episódio isolado, em que supostamente foi detectada a presença de trabalhadores em desacordo com a Legislação Trabalhista. A nota falou ainda que a organização lamenta que tenha sido associada ao uso de mão-de-obra escrava, já que os fatos já foram esclarecidos na época, inclusive sendo autorizada a manutenção do trabalho dos mesmos trabalhadores no evento. Disse também que serão tomadas todas as medidas para obter a imediata exclusão de seu nome da lista suja do Ministério do Trabalho, por entender que existem equívocos que necessitam de esclarecimentos.