Policiais militares convocam greve após assembleia; governo nega paralisação e diz que movimento é “político”

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O Governo do Estado negou que a Polícia Militar tenha decretado greve por tempo indeterminado, durante assembleia realizada nesta terça-feira (8), no Clube da Adelba, em Salvador. A informação foi confirmada pela assessoria do governo estadual, que classificou o movimento como ilegítimo. O Comando Geral da Polícia Militar afirma que recebeu a informação de uma greve decretada por um deputado estadual. Trata-se de um movimento político sem a adesão da PM. “Vocês que estão nos quartéis, fiquem nos quartéis, pois não tem segurança para você na rua”, declarou o deputado estadual Soldado Prisco (PSC), que conduz o movimento

A Polícia Militar informa que o movimento político tem a intenção de criar clima de insegurança. Isso não será permitido. A Polícia Militar da Bahia garante o policiamento ostensivo em todo o estado e tranquiliza a população, que deve manter sua rotina normalmente. Reforça que o responsável pelas operações nas ruas é o Quartel do Comando Geral, que está pronto para atender a todas as demandas da sociedade. Adianta ainda que, os policiais que não atenderem suas escalas responderão conforme Legislação Militar.

Ainda de acordo com o governo, as tropas continuam nas ruas trabalhando normalmente e o clima é de normalidade, não só na capital, como nas cidades do interior. A intenção é evitar que se repita situação semelhante à que aconteceu em 15 de abril de 2014, data na qual teve início uma greve de 42 horas, que trouxe medo e pânico para a população, se repita. 

Entre os principais pontos de reivindicação da categoria estão a atualização do pagamento da Gratificação de Atividade Policial Militar (GAP), regularização das leis de periculosidade e insalubridade, a reforma do estatuto e formalização do plano de carreira. 

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