Candidata a vacina, CoronaVac tem efeito mais fraco em idosos

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PEQUIM – A empresa chinesa Sinovac Biotech informou nesta segunda-feira, 7, que a vacina que desenvolve contra a covid-19, no Brasil com apoio do Instituto Butantã, apresentou respostas imunológicas mais fracas em idosos (um dos públicos que especialistas defendem como de prioridade).

A candidata CoronaVac não causou efeitos colaterais graves em testes combinados de fase 1 e fase 2 lançados em maio envolvendo 421 participantes com pelo menos 60 anos, disse à Reuters Liu Peicheng, representante da mídia de Sinovac. Dos três grupos de participantes que tomaram respectivamente duas injeções de baixa, média e alta dose de CoronaVac, mais de 90% experimentaram alta significativa nos níveis de anticorpos, enquanto os níveis foram ligeiramente mais baixos do que os observados em indivíduos mais jovens, mas em linha com as expectativas, Liu disse.

© Divulgação / Governo do Estado de SP Vacina Coronavac é uma parceria do Instituto Butantã com a chinesa Sinovac e está em fase de testes em humanos no Brasil

A CoronaVac, testada no Brasil e na Indonésia no estágio final de testes para avaliar se é eficaz e segura o suficiente para obter aprovações regulatórias para uso em massa, já foi dada a dezenas de milhares de pessoas, incluindo cerca de 90% dos funcionários da Sinovac e suas famílias, como parte do esquema de vacinação de emergência da China para proteger as pessoas que enfrentam alto risco de infecção.

A vacina potencial pode permanecer estável por até três anos no armazenamento, disse Liu, o que pode oferecer à Sinovac alguma vantagem na distribuição da vacina para regiões onde o armazenamento não é uma boa opção.

Opção

Já a farmacêutica alemã BioNTech informou que, ao lado da americana Pfizer, foi autorizada a testar também na Alemanha a vacina que desenvolveram contra o novo coronavírus. Caso o teste clínico seja bem-sucedido, a expectativa é de que agências possam dar o aval regulatório até outubro. Assim, Pfizer e BioNTech preveem a possibilidade de administrar até 100 milhões de doses até o fim deste ano (e 1,3 bilhão até o fim de 2021). /COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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