Lázaro é sepultado em Goiás sem a presença dos pais

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O corpo de Lázaro Barbosa Sousa, 32 anos, foi sepultado na tarde de quinta-feira (01) no Cemitério de Cocalzinho de Goiás. A cerimônia contou com nove pessoas, incluindo o cunhado de Lázaro, filha e outros parentes. “Em nome da família do Lázaro, nós agradecemos a todos que compareceram. Deus cuidou de nós até o último momento”, disse a mulher, segundo reportagem do Correio Braziliense. A mãe, o pai e o padrasto não compareceram ao enterro.

O velório e o sepultamento foram custeados pelo advogado de defesa da família, Wesley Lacerda, e o diretor da funerária Bom Samaritano, Everton Sacci. “O doutor Wesley procurou a funerária e ajudou da forma como podia a família. Então, houve um acordo para ajudar os parentes. No IML de Goiânia, foi feita a remoção. Depois, passou por uma clínica, onde foi feita a preparação e o encaminhamento para o cemitério”, explicou a representante da funerária, Lívia Nunes.

Cerimônia –  O corpo de Lázaro, que estava na funerária Bom Samaritano, no Guará, foi levado para a cidade. O carro foi escoltado por uma viatura da Polícia Militar de Goiás. Pouco antes do enterro, a viúva de Lázaro, filha, cunhados e sobrinhos vieram se despedir. Para evitar represálias, o local e o horário do sepultamento não foram divulgados.

Apesar da pandemia de coronavírus, que exige a suspensão dos velórios para evitar contágios, a capela foi aberta a pedido da família. O momento em que ele desembarcou foi de grande comoção para a família. Reunidos por 30 minutos, eles deram adeus a Lázaro.

Histórico – Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, Lázaro é investigado por mais de 30 crimes, cometidos em Goiás, Bahia e Distrito Federal. Ele é suspeito da morte de quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia, no DF, e do funcionário de uma fazenda no distrito de Girassol, em Goiás. A maioria dos casos é referente a crimes de latrocínio (roubo seguido de morte). Durante a ação criminosa, Lázaro Barbosa invadiu propriedades rurais da região do entorno, fez três pessoas reféns e baleou outras quatro, entre elas, um policial militar. O indivíduo já possui uma condenação por homicídio, no Estado da Bahia e era também procurado por crimes de roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo.

Metro 1

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