Vigilância epidemiológica mantém estado de alerta após mais de 100 casos da Covid-19 em Feira

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A Secretaria de Saúde registrou 116 casos positivos de covid-19 no último mês de março, em Feira de Santana. Os números foram superiores ao mês de fevereiro, quando apenas 32 pacientes foram diagnosticados nas unidades de saúde do município.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana, o aumento dos casos de covid-19 foi observado após o período do Carnaval. No entanto, os dados não são alarmantes.

“A gente foi notando que o aumento de casos da covid veio bem depois do Carnaval. Nós passamos o mês de fevereiro inteiro com muitos dias dos nossos boletins zerados, e após o Carnaval notamos o aumento de casos confirmados, a partir da população com sintomas gripais que buscaram as unidades de saúde. Identificamos que muitos desses vírus que estavam circulando são de covid-19. Temos circulando no momento a variante Ômicron com suas subvariantes, e dessa forma entramos no mês de março com esse aumento progressivo. Não é algo alarmante, mas a gente considera, porque tivemos boletins zerados antes do carnaval”, afirmou Carlita Correia, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Segundo ela, a Viep considera qualquer aumento como algo importante, para disparar as ações de vigilância epidemiológica, a partir desses casos que vão oscilando.

“Quando nossa curva fica estável e depois ela vai aumentando, ficamos em alerta para que a gente tenha uma fase com tranquilidade. Em janeiro e fevereiro, tivemos muitos dias com boletins zerados, e os números foram bem tranquilos, considerados bem abaixo da média, por ter sido um período de volta à normalidade, aglomerações, e a gente considerou baixo. Apesar que muitas pessoas podem estar com a covid e por conta da ação da vacina não apresentam sintomas. Podemos pensar na questão da eficácia da vacina e também porque a covid se apresenta em alguns casos, por conta do sistema imunológico dos indivíduos, de forma assintomática”, refletiu.

Carlita Correia enfatizou que as ações de vigilância continuam também levando em consideração a proximidade da Micareta.

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“A gente notou que depois do Carnaval teve aumento na curva, mas nada tão exacerbado. A gente continua orientando a população que alguém apresentar sintomas gripais continue procurando as unidades de saúde porque assim a gente consegue fazer um diagnóstico diferenciado, uma vez que estamos em um período sazonal, com muitos vírus, muita gripe, sintomas respiratórios e que se confundem também com a dengue. Mas orientamos que a população procure as unidades para fazer um teste até para a gente entender o comportamento dos vírus que estão circulando no município. A gente só consegue ter essa visão através da testagem. Dessa mesma foram vamos continuar vigilantes no período da Micareta”, informou.

Vacinação

De acordo com a coordenadora da Viep, todas as 104 salas de vacinação seguem funcionamento normalmente e não há falta de imunizantes.

“Temos vacinas no município para toda a população preconizada como público-alvo pelo Ministério da Saúde. Temos a bivalente, e estamos entrando agora em uma nova etapa que o Ministério já liberou para pessoas com comorbidades, e posso citar dentre essas as pessoas com diabetes, hipertensão, os grupos prioritários, para que as pessoas procurem a vacina. Não temos falta, e temos a vacina de covid normal para o esquema primário da primeira à quarta dose, que segue normal, e a população deve continuar seu esquema vacinal normal”, orientou.

Conforme Carlita Correia, o município não tem mais centralizado a aplicação dos imunizantes, para facilitar o acesso da população, sobretudo a mais idosa.

“Estamos vacinando com tranquilidade até mesmo para facilitar para o público idoso, a fim de encontrarem as vacinas próximo de suas residências, então a gente não centraliza mais a vacina em um local específico, porque a vacina contra a covid se tornou de rotina, onde a pessoa deve completar seu esquema. Se o município tiver necessidade de montar outra estratégia para facilitar e trazer para o centro, com certeza faremos.”

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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