Lula defende criação de mais ministérios: ‘Tem pouco ministro’

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O presidente Lula (PT) defendeu a criação de mais ministérios no governo e argumentou que atualmente tem “pouco ministro”. Atualmente, o governo conta com 38 ministérios.

Durante a 4ª Conferência Nacional de Juventude, na quinta-feira (14), Lula disse que é importante que a população saiba que “destruir é muito fácil”. Ele comentou que o governo está reconstruindo “passo a passo” os ministérios e citou que ainda não conseguiu repor, na maioria das pastas, a quantidade de funcionários que cada uma tinha em 2010, quando deixou a Presidência.

Na sequência, o petista afirmou que assumiu o compromisso de reconstruir os ministérios em uma “época difícil” e relembrou que foi necessário fazer uma PEC da Transição pela falta de orçamento para governar em 2023.

Lula aproveitou para criticar quem acredita quando a imprensa aponta que tem muitos ministérios no governo. “Porque nesse país é preciso a gente parar de acreditar quando a imprensa fala: ‘tem muito ministro, tem muito ministro’. Tem pouco ministro porque é preciso mais ministro para cuidar de mais assunto nesse país. Por que as mulheres não podem ter os ministros? Os diretos humanos não podem ter ministro? Por que a pesca não pode ter ministro, ter o Ministério da Cidade? Ainda falta construir algumas coisas”.

O presidente ainda comentou que a “coisa mais barata do mundo” é ter ministros envolvidos com os movimentos sociais e que possam levar para as reuniões do governo “o sentimento daquelas pessoas que estão morando na periferia, no interior”. [O sentimento daquelas pessoas] que, muitas vezes, nascem e morrem sem ter a chance de dar um único palpite na vida daqueles que governam o estado em que eles moram”, completou.

Por fim, o presidente ainda pediu para que a população se prepare “porque o governo fará mais coisas”. “Eu não voltei a ser presidente da República para fazer o mesmo que eu tinha feito. Eu voltei para fazer mais. Eu quero conquistar e realizar mais porque o povo brasileiro não pode jogar fora o século 21 como jogaram o século 20”, concluiu.

Do Uol

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