Em mensagem de Natal, Lula vai descrever 2024 como ano de colher o que foi plantado

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O presidente Lula (PT) vai divulgar na noite de domingo (24), véspera de Natal, um vídeo em que vai defender a união dos brasileiros e descrever 2024 como, nas palavras de um assessor, ano de colher o que foi plantado.

A ideia é que as medidas adotadas no primeiro ano do governo Lula 3 vão surtir efeito a partir do próximo ano.

O assessor não detalhou quais medidas serão citadas mas, na última reunião ministerial do ano, Lula destacou o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a aprovação do arcabouço fiscal – regra que substitui o teto de gasto com ferramenta de controle de gastos do governo – e a reforma tributária.

O presidente não vai citar nenhum ministro ou integrante do governo – nem mesmo Fernando Haddad (PT), que capitaneou as negociações para a aprovação do arcabouço e da reforma tributária.

8 de janeiro e união

Na mensagem, Lula vai lembrar também o 8 de janeiro de 2023, quando golpistas atacaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em ato contra a vitória do petista na eleição de 2022.

O episódio será lembrado pela ótica da resposta que a democracia deu a esses movimentos golpistas.

O presidente deve, ainda, reforçar a mensagem de união dos brasileiros, como fez no discurso de 7 de Setembro.

Lula tem dito a aliados que está preocupado com a polarização do país – inclusive em razão dos impactos que esse cenário pode ter nas eleições de 2024. Num evento do PT no início do mês, o presidente afirmou que a disputa municipal “vai ser outra vez Lula e Bolsonaro” e que, nesse contexto, o partido e aliados devem “defender a democracia sem medo”.

No mesmo discurso, Lula cobrou do PT uma maior aproximação de públicos resistentes à legenda, como os evangélicos e agronegócio.

“Nós temos que nos perguntar por que que um partido que, muitas vezes no discurso pensa que tem toda a verdade do planeta, só conseguiu eleger 70 deputados? Por que tão pouco se a gente é tão bom?”, questionou Lula, na ocasião.”

Fonte: g1

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