Em meio ao surgimento de casos suspeitos de coronavírus na Bahia, a Arquidiocese de Salvador listou algumas recomendações para sacerdotes, diáconos permanentes e ministros extraordinários da Sagrada Comunhão. O objetivo é tentar minimizar a disseminação da doença, que tem se espalhado pelo mundo. Em nota enviada à imprensa na sexta-feira (28), a arquidiocese sugere aos padres que omitam o “abraço da paz”, peçam aos fiéis para não darem as mãos na oração do Pai Nosso e distribuam a comunhão na mão – geralmente a entrega é feita diretamente na boca do fiel. “No mais, incentivem que todos estejam atentos às orientações das autoridades e profissionais da saúde”, encerra a nota assinada pelo arcebispo de São Salvador da Bahia, Dom Murilo Krieger. Ainda sem casos confirmados, a Bahia possui 17 pacientes sob suspeita de ter contraído o novo coronavírus. Desse total, cinco estão na capital, quatro em Itabuna e três em Feira de Santana. Camaçari, Jequié, Tucano, Jacaraci e Porto Seguro têm um caso registrado em cada. Já no Brasil, subiu para 132 o número de casos analisados pelo Ministério da Saúde, segundo boletim divulgado nessa quinta (27). O país confirmou seu primeiro infectado na quarta (26), um homem de 61 anos que retornou há pouco da Itália, país com mais de 650 pessoas contagiadas e 17 mortas em decorrência da doença. O Covid-19 começou a se disseminar na China, onde já provocou mais 2,7 mil mortes.