A corrida em busca do tratamento da Covid-19 teve novidades na última semana. Dois estudos clínicos independentes observaram um efeito anti-inflamatório importante, capaz de acelerar a recuperação de pacientes em estado grave da doença. As informações são da revista Galileu. Um dos estudos é conduzido por pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC), em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. Os cientistas estudam o anticorpo monoclonal eculizumabe no tratamento da Covid. O segundo foi desenvolvido por cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, com uma droga experimental chamada AMY-101. Os dois estudos tinham como objetivo comparar o potencial terapêutico dos compostos. Os dois medicamentos foram administrados separadamente. O anticorpo monoclonal, que já é usado no tratamento de doenças hematológicas, foi testado em pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). O AMY-101 foi administrado a pacientes de um hospital em Milão, na Itália. A reportagem indica que os dois medicamentos apresentaram resultados promissores, mas como a molécula AMY-101 é mais barata e teve um desempenho ainda melhor no teste clínico, os pesquisadores consideram testá-la em um grupo maior de pacientes no Brasil.