Os governos dos Estados Unidos e do Brasil planejam união para frear a influência política da China na Organização Mundial da Saúde (OMS) no momento pós-pandemia. O contexto inclui reduzir espaço no papel central que o país pode assumir para suprir vacinas e outros bens. De acordo com Jamil Chade, colunista do UOL, a crise dos últimos dias envolvendo a vacina CoronaVac, desenvolvida com tecnologia Chinesa em parceria com o Instituto Butantan, já reflete a ofensiva para impedir um protagonismo ainda maior de Pequim. Questionar a qualidade da vacina do país asiático, colocar em dúvidas o papel das autoridades chinesas numa suposta liberação do vírus e impedir que propostas por parte de Pequim ganhem força são partes do “arsenal” diplomático endossado pelo Brasil, diz a reportagem. Em reuniões fechadas, o governo brasileiro passou a atacar abertamente o regime chinês, fazendo eco ao ponto de vista americano. Por meses, o chanceler Ernesto Araújo ainda fez menção ao risco do vírus do comunismo.