Com a pandemia, milhões de brasileiros foram prejudicados economicamente, dificultando o acesso a itens básicos do dia a dia, incluindo o botijão de gás. Medidas como o auxílio emergencial, que tentam frear os impactos financeiros no bolso do trabalhador, acabam não sendo suficientes.
Por este motivo, está em análise pelo governo federal um programa dará um botijão de gás aos membros de famílias carentes a cada dois meses. A novidade foi proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao declarar que a Petrobras possui uma reserva de R$ 3 bilhões para a implementação do benefício.
“A Petrobras tem um fundo de mais ou menos 3 bilhões para fazer programa nesse sentido. Está bastante avançada essa proposta, depende de pequenos acertos, porque a Petrobras não é minha, tem participação do privado. Estamos negociando isso”, disse o chefe do executivo.
A ideia de Bolsonaro é que vale gás seja faça parte do novo Bolsa Família, nomeado até então de Auxílio Brasil. A ajuda será destinada aos segurados do programa social, que receberão a cada dois meses uma ajuda de custo para aquisição do botijão doméstico.
O valor do vale gás pode chegar a R$ 120, visto as recentes altas no preço do item, que está na média de R$ 100 na grande maioria dos estados.
O que diz a Petrobras
Questionada sobre a liberação de recursos para o subsídio da iniciativa, a Petrobras afirmou não descartar totalmente a possibilidade, porém deixou claro que a implementação e custeio do benefício será de responsabilidade total do Ministério da Cidadania.
Segundo Joaquim Silva e Luna, presidente da estatal, nada está se desenvolvendo neste sentido, visto que a fonte de reservas ainda é bastante imprecisa. Por outro lado, de acordo com Luna, a estatal e o Ministério de Minas e Energia estão em contato frequente a fim de discutir eventuais soluções para a redução no preço do gás de cozinha.