Neste sábado, o presidente visitou a capital Boa Vista para ver de perto a situação dos Yanomami, povo que vive uma crise sanitária. Em publicação nas redes sociais, ele anunciou a viagem à região e o homem teria dito que seria “a hora de colocar a bala na cabeça dele”.
Por Redação, com ABr – de Brasília
A Polícia Federal (PF) de Roraima prendeu, na noite de sexta-feira, um homem suspeito de fazer ameaças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é suspeito de incentivar homicídio contra o presidente© Fornecido por Correio do Brasil
Segundo a PF, o homem teria cometido o crime por meio de um comentário que fez em uma rede social e é suspeito de incentivar o cometimento de um homicídio contra o Presidente da República.
Neste sábado, Lula visitou a capital Boa Vista para ver de perto a situação dos Yanomami, povo que vive uma crise sanitária. Em publicação nas redes sociais, ele anunciou a viagem à região e o homem teria dito que seria “a hora de colocar a bala na cabeça dele”.
A prisão foi feita em flagrante e o homem encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Justiça mantém prisão de 942 investigados por atos golpistas
De acordo com o levantamento divulgado pela Corte, o ministro decidiu manter a prisão preventiva de 942 acusados e determinou a soltura de 464.
Ao manter as prisões, Moraes entendeu que a medida é necessária para garantir a ordem pública e a efetividade das investigações. Os acusados respondem pelos crimes de ato preparatório de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça e incitação ao crime.
Os investigados que serão soltos deverão colocar tornozeleira eletrônica. Eles estão proibidos de sair de suas cidades e de usar redes sociais. Além disso, terão os passaportes cancelados e os documentos de posse de arma suspensos.
Após as prisões realizadas em 8 de janeiro, Alexandre de Moraes delegou as audiências de custódia para juízes federais e do Tribunal de Justiça do DF. As informações sobre os presos são centralizadas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e remetidas ao ministro, a quem cabe decidir sobre a manutenção das prisões.
Golpe
Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no país, para depor o governo eleito democraticamente.
As manifestações dos últimos meses incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.