Estado, abordando desde o enfrentamento à violência doméstica até a prevenção da violência política.
Na segunda-feira (26), por exemplo, 60 policiais militares participaram de uma formação no Batalhão da 79ª Companhia Independente de Polícia Militar (Cipm), no município de Poções. Dentre outras questões, foram abordados os fluxos e os protocolos que devem ser seguidos durante os atendimentos às mulheres, em casos de violência doméstica e familiar.
A coordenadora da SPM, Ana Clara Auto, disse que a iniciativa é voltada para um atendimento cada vez mais humanizado às vítimas. “Entendemos que o atendimento humanizado é a base para reconstruir a autoestima dessas mulheres, permitindo que elas se sintam seguras e amparadas durante todo o processo de enfrentamento à violência. É o nosso dever assegurar que elas sejam tratadas com o respeito e a dignidade e em um ambiente de apoio. É essencial que esse acolhimento seja feito de maneira empática”, afirmou.
O tenente José Roberto, da Polícia Militar, ressaltou a relevância da formação, destacando que a capacitação aprimora a atuação dos policiais e fortalece a capacidade de atender adequadamente às vítimas de violência doméstica. “O curso é de fundamental importância sobre a questão da violência doméstica. Saímos daqui com uma bagagem bem maior. Isso abre os nossos olhos. Nós fazemos parte da sociedade e somos os primeiros a sermos procurados pela vítima. Isso nos acalenta no momento e faz com que a gente tenha mais força de vontade e consiga procurar os meios para nos unir. Essa formação da rede é muito importante”, afirmou.
Violência política
Em outra agenda alusiva ao Agosto Lilás, a coordenadora técnica da SPM, Francileide Araújo, ministrou, nesta segunda-feira, uma oficina on-line sobre prevenção e enfrentamento à violência política de gênero e raça com profissionais que atuam nos Centros de Referência de Atendimento à Mulher (Cram); nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam); e nos Núcleo Especial de Atendimento à Mulher (Neam).
O foco da oficina é a preparação das equipes para acolher denúncias durante e após o período eleitoral. A atividade contou com a participação de 170 inscritas, entre delegadas, coordenadoras, psicólogas e assistentes sociais. A programação incluiu também palestras com representantes da Polícia Civil; da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba); e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), que trataram sobre o fluxo de acolhimento à mulheres vítimas de violência política de gênero.
Fonte: Ascom/SPM